“Os sons, os sotaques, o orgulho das origens, as músicas que encantaram o mundo.
Eis que falam da vida longa, da convivência, dos valores que precisam para manter a ilha na trilha do viver, mais do que sobreviver. Dos sons dos tambores que definem a coreografia, envolta em cores e movimento síncrono do sanshin e dos tambores. Do respeito que o mundo deve, pela luta e pelo desatino da guerra, pois é na honra e respeito que se reescreve o sofrimento das batalhas. Neste lugar distante da ilha de Okinawa, mas entrelaçado por tantas etnias descobre as vozes entrecortadas por silêncios de solidão e de costumes, matizes tal como a miscigenação que encontramos nesta terra.
Algumas vozes, treinadas por algum encanto espiritual, se curvam e se levantam em coro, Chaa Majun.”
Por Jorge Takeda
